É comum que misofonia e hiperacusia sejam vistas como a mesma coisa, mas na prática elas se manifestam de formas bem distintas e podem impactar o dia a dia de maneiras únicas. Para quem trabalha com saúde auditiva, compreender essas diferenças é de extrema importância para chegar a um diagnóstico preciso e oferecer o tratamento mais adequado.
Neste artigo especial da Vibrasom Tecnologia Acústica, reunimos informações importantes para ajudar você a entender mais a respeito do tema.
Aproveite a leitura!
Misofonia e hiperacusia: o que são e como diferenciá-las?
Você sabia que misofonia e hiperacusia são condições diferentes, mas que muitas vezes se confundem? Embora possam parecer semelhantes, cada uma delas tem características próprias que impactam de forma distinta a vida de quem convive com esses sintomas.
Misofonia
A misofonia acontece quando sons comuns do cotidiano despertam reações emocionais muito intensas. Pode ser a mastigação, a respiração, o barulho da caneta clicando ou até o digitar no teclado.
Para a maioria das pessoas, esses sons não chamam atenção, porém em indivíduos com misofonia eles podem desencadear irritação, ansiedade ou até raiva. O incômodo não vem do volume do som, mas da forma como o cérebro o interpreta.
Hiperacusia
A hiperacusia é uma condição que aumenta a sensibilidade aos sons. Mesmo ruídos comuns, em volumes baixos ou moderados, podem provocar desconforto ou até dor. Barulhos do dia a dia, como o trânsito, a campainha ou o som de eletrodomésticos, acabam se tornando difíceis de suportar, afetando o bem-estar e a rotina de quem vive com essa condição.
Como diferenciar misofonia e hiperacusia?
Embora muitas vezes sejam confundidas, misofonia e hiperacusia apresentam diferenças claras que afetam a forma como as pessoas percebem os sons do dia a dia.
- Gatilho: A misofonia é desencadeada por sons específicos, geralmente repetitivos, como mastigação ou digitação. Já a hiperacusia pode surgir com qualquer som, mesmo em volumes baixos ou moderados;
- Reação: Quem tem misofonia reage principalmente de forma emocional, sentindo irritação, raiva ou ansiedade. Na hiperacusia, o desconforto é físico, podendo causar dor ou sensação intensa de sensibilidade;
- Frequência: A misofonia costuma ser seletiva, ligada apenas a certos sons ou situações. A hiperacusia, por sua vez, tende a afetar diversos ambientes sonoros, tornando o dia a dia mais desafiador;
- Diagnóstico: O diagnóstico da misofonia é baseado no histórico clínico e em entrevistas detalhadas com o paciente. Já a hiperacusia exige avaliações audiométricas objetivas e a medição dos limiares de desconforto sonoro.
Como a audiologia pode ajudar?
Ter um diagnóstico preciso é fundamental para indicar o tratamento mais adequado. É nesse ponto que os recursos da Vibrasom Tecnologia Acústica se tornam essenciais:
- Audiômetro AVS-500 e AVS-800: Oferecem avaliações detalhadas da audição e ajudam a identificar níveis de desconforto, fundamentais para reconhecer casos de hiperacusia;
- Cabines Audiométricas: Criam um ambiente silencioso e controlado, garantindo que os exames sejam confiáveis e precisos;
- Calibração de Audiômetros: Mantém os equipamentos sempre ajustados e precisos, garantindo resultados consistentes a cada avaliação;
- Software de Controle Audiométrico: Organiza todas as informações dos pacientes, facilita o acompanhamento e ajuda na gestão do consultório ou clínica.
Com essas ferramentas, os audiologistas conseguem diferenciar misofonia de hiperacusia com segurança, planejar estratégias de cuidado personalizadas e acompanhar a evolução de cada paciente de forma eficiente.
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Misofonia e hiperacusia: Confira as dúvidas mais comuns
Misofonia e hiperacusia são condições que muitas vezes geram confusão, mas que têm diferenças importantes. Enquanto a misofonia provoca reações emocionais a certos sons do dia a dia, a hiperacusia causa sensibilidade física ao barulho. Para esclarecer essas questões e ajudar você a entender melhor cada uma delas, reunimos as perguntas mais frequentes sobre o tema. Confira abaixo!
1. O que causa a hiperacusia?
A hiperacusia pode surgir por diferentes motivos, como exposição a ruídos muito altos, lesões no ouvido interno ou alterações no sistema nervoso.
2. A misofonia é uma doença do ouvido?
Na verdade, não. A misofonia está ligada mais à reação emocional a certos sons do que a problemas na audição em si.
3. Como se diagnostica a hiperacusia?
O diagnóstico inclui testes audiométricos, avaliação do nível de desconforto ao som e um levantamento detalhado do histórico do paciente.
4. Quais tratamentos existem para a hiperacusia?
Entre os cuidados estão a terapia sonora, orientações sobre proteção auditiva, aconselhamento auditivo e apoio psicológico quando necessário.
5. É possível curar a misofonia?
Não há uma cura definitiva, mas técnicas de manejo e terapias comportamentais ajudam a reduzir os sintomas de forma significativa.
6. Crianças podem ter hiperacusia?
Sim, crianças também podem apresentar sensibilidade aumentada aos sons, e identificar o problema cedo facilita o tratamento.
7. Dá para prevenir a hiperacusia?
Evitar exposição prolongada a ruídos intensos e fazer acompanhamento auditivo regular ajuda a prevenir o desenvolvimento da condição.
8. Como diferenciar misofonia e hiperacusia?
A misofonia provoca reações emocionais a sons específicos, enquanto a hiperacusia gera desconforto físico a barulhos mesmo em volumes moderados.
9. Que profissionais podem auxiliar nesses casos?
Audiologistas e fonoaudiólogos especializados podem identificar os problemas e orientar o manejo adequado de misofonia e hiperacusia.
10. Quais equipamentos são usados para o diagnóstico?
Audiômetros como AVS-500 e AVS-800, cabines audiométricas, softwares de controle e calibração de equipamentos garantem avaliações precisas e confiáveis.
Hiperacusia e misofonia: Conheça as soluções da Vibrasom
Com orientações claras e equipamentos de alta tecnologia da Vibrasom, os profissionais da área de audiologia conseguem identificar corretamente a hiperacusia, diferenciar de outras condições, como a misofonia, e oferecer um cuidado auditivo personalizado para cada paciente.
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